Dar é um acto de generosidade, que envolve oferecer algo a alguém sem esperar necessariamente receber algo em troca. É uma expressão de amor, compaixão, empatia e solidariedade, que pode trazer alegria e felicidade tanto para quem dá quanto para quem recebe.
No entanto, é comum que as pessoas sintam a necessidade de receber algo em troca quando dão algo a alguém. Isso pode ser motivado por diversas razões, como a busca por reconhecimento, a necessidade de se sentir valorizado ou simplesmente o desejo de ter um retorno positivo pelo esforço despendido. É importante ressaltar que essa expectativa de receber algo em troca pode muitas vezes prejudicar a experiência de dar. Afinal, quando condicionamos as nossas ações a uma recompensa, deixamos de experimentar a satisfação e a gratificação que o acto de dar em si mesmo pode proporcionar. Por isso, é fundamental que saibamos equilibrar nossas expectativas em relação ao acto de dar. Darmos sem termos uma espécie de "agenda escondida" , de forma a que, mesmo que do outro lado não obtenhamos espécie alguma de reconhecimento, não fiquemos desiludidos, frustrados, zangados até. O coaching pode ajudar-te a libertar-te deste atrito e viveres uma vida plena em que dás o que quiseres, sem esforço, sem agenda, apenas porque sim e quando sentes que deves. Já te sentiste injustiçado por dares mais do que recebeste a alguém?
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A vida é feita de recomeços e não há porque negar. Não tem mal nenhum voltarmos atrás nas nossas decisões ou recomeçarmos algo que por algum motivo tivemos de deixar para trás. E mais uma vez vou deixar a minha experiência e explicar o porquê de agora, tentar novamente recomeçar a minha actividade no Coaching. Na verdade eu nunca deixei o Coaching. O Coaching tem estado sempre presente na minha vida e em todas as minhas decisões. É esta a aprendizagem que retiramos com o Coaching. Mas, uma coisa é exercermos o coaching na nossa vida, outra é darmos essas ferramentas a outras pessoas e fazermos disso a nossa actividade. E esta actividade, sim, esteve interrompida durante algum tempo. Porquê? Porque chegou uma altura em que tive de fazer opções. Não quis, como referi no post anterior entrar em fase de Burn Out, porque quis dedicar-me aos projectos no meu emprego e ter tempo para a minha família e para mim. Sou diretora financeira a tempo inteiro numa empresa, e é esta a minha profissão que abracei há mais de 20 anos. Achei a dada altura que estava farta do meu trabalho e queria mudar. O coaching mostrou-me que não era preciso mudar para voltar a estar motivada. E também me mostrou que havia outras áreas do meu interesse que me motivavam de igual forma. Nessa altura tive experiencias que me enriqueceram brutalmente, desde trabalhar com crianças em contexto escolar e desportivo a processos com adultos que precisavam de ver caminhos alternativos. Depois foi tempo de assentar novamente e aplicar o coaching na minha profissão. Consegui voltar a estar motivada e feliz no meu trabalho. Na vida nada é perfeito. A vida está em constante mutação. E agora achei que era altura de, a par com a minha vida profissional, ajudar outras pessoas nos seus caminhos profissionais. Quis focar-me agora na área onde considero ter mais experiência que é o coaching de carreira, empresarial e gestão. Aqui sinto-me peixe na água. Sou talvez um coach diferente dos demais porque não vou dizer que é fácil, não vou dizer que depois do coaching vão ficar ricos e ter o sucesso que nunca esperaram. Vou ser absolutamente sincera. Vão ficar mais ricos mas pode não ser financeiramente, embora muitas vezes também aconteça. Vão se sentir de certeza mais realizados e ter mais consciência do que querem na vida. Vão ter uma visão maior da vossa vida e das possibilidades que esta vos oferece. Nem todas as pessoas conseguem o tal bar na praia a vender cocktails e a ganharem dinheiro sem trabalhar. É tudo muito bonito mas a vida dá trabalho. E ter sucesso e ser feliz também. A verdade é que podes ser feliz como diretor ou dono de uma empresa, a trabalhar por conta própria ou até como assistente de caixa ou varredor de ruas. A felicidade ou sucesso não se mede pelo trabalho que tens mas pela forma como lidas com o teu trabalho. Sim, todos queremos ganhar mais dinheiro, óbvio. E por vezes a nossa insatisfação está relacionada com o facto de não ganharmos o suficiente para o que necessitamos ou desejamos, mesmo que adoremos o nosso trabalho. Mas aqui também entra o coaching que te pode ajudar a reconhecer outras formas de ganhar mais dinheiro sem prejudicar o que já tens. O Coaching é um mundo de aprendizagens e gostava muito de poder acompanhar-vos nesse processo. Hoje, ao rever alguns artigos que escrevi aqui e depois de muito, muito tempo ausente, comecei sem querer, a falar de limites das nossas emoções e de uma palavra, cada vez mais falada nos dias de hoje, o BURN OUT. E apeteceu-me escrever um pouco sobre este assunto porque, este foi um dos motivos da minha ausencia. Não... Não sofri de BURN OUT felizmente. Não sofri porque a dada altura tive de fazer opções. E fiz. Conscientemente e sem remorsos. Sou do signo sagitário. Quem conhece os perfis dos sagitarianos sabem que gostam muito pouco de rotinas e estão sempre á procura de coisas novas para fazer e conhecer. E eu, desde que me conheço que sou assim. Um ser que está sempre à procura de coisas novas, que tem sempre objetivos novos ou dentro dos mesmos objetivos, caminhos diferentes para atingir esses objetivos. Sou um ser algo cansativo para algumas pessoas porque parece que nunca estou bem. Reconhecem-se nestas palavras ou conhecem alguém assim? Pois... estas pessoas são as mais sujeitas a BURN OUT e porquê? Porque a dada altura metem-se em 1001 coisas para fazer e têm 2000 objetivos e querem corresponder e dar tudo o que têm para chegar ao fim. E sabem o que acontece tantas e tantas vezes? Acabamos por deixar coisas a meio, coisas que até nos davam prazer, sonhos, porque... não somos de ferro. Porque as nossas emoções não nos deixam....Porque... percebemos que se continuarmos assim, das duas uma... ou acabamos a sofrer um Burn Out ou, deixamos de ser perfeitos no que fazemos. E se há coisa que nós também somos é perfecionistas. Não são só os sagitarianos obviamente. Há tanta, tanta gente assim. Estivemos 2 anos em pandemia. Uma pandemia que veio alterar a nossa forma de estar, pensar e até trabalhar. Algumas pessoas não lidaram com esta nova forma da melhor maneira e entraram em Burn Out. Outras pessoas souberam aproveitar o melhor que a pandemia trouxe. Outras ainda que a pandemia veio dar uma reviravolta tal nas suas vidas que estas não voltaram a ser as mesmas, seja pela perda de um emprego ou de entes queridos. Todos nós tivemos de fazer escolhas a dada altura das nossas vidas. E as escolhas que fazemos não significam o fim dos sonhos ou a não concretização de objetivos. Muitas vezes temos de fazer escolhas e adiar projetos de forma conseguir concretizar outros. E ás vezes esses outros podem não parecer tão importantes comos os nossos sonhos, aqueles que adiámos, mas são. São os MAIS importantes. São aqueles que se encontram na linha do tal limite das nossas emoções. São aqueles que nos dão a estabilidade emocional que precisamos para sermos felizes e para estarmos bem connosco e com os outros. O tempo dirá quando chegar a altura de abrir mais uma caixinha e deixar concluir mais um objetivo. Que pode ser apenas mais um passo, mais uma linha, ou no meu caso, mais um artigo no meu site, passado quase 4 anos desde o ultimo. O limite das nossas emoções é aquele lugar que, sentes que podes estar a ir para fora de pé sem saberes nadar muito bem, ou aquele lugar em que dás um passo maior que a tua perna. É diferente de sair da nossa zona de conforto. Tu sais várias vezes da tua zona de conforto quando vais à procura do teu sonho, quando estás a trabalhar para ele. Mas é muito importante que saibas que a tua zona de conforto está lá, para regressares a ela quando te sentires cansado. Para te conseguires reajustar, descansar, descomplicar, reclassificar. O limite das nossas emoções és tu que defines. Sem remorsos, sem condenações, sem desilusões. Aqui há umas semanas, escrevi um artigo para o blog "com regras" que partilho aqui com vocês também. Ouve-se falar muito de pais preocupados com a forma como as escolas de hoje em dia dão as matérias, dos extensos e inadequados programas que têm de ser cumpridos à risca pelos professores, da avaliação dos alunos e dos próprios docentes. Falam de escolas com métodos chamados de alternativos, criticam os métodos antigos e os docentes que a praticam. Suspiram, sonham com a escola do futuro em que as crianças são tratadas como crianças, aprendem cada uma ao seu ritmo, sabem gerir emoções e são… felizes. STOP! A felicidade não existe apenas nessas escolas. A felicidade dos vossos filhos encontra-se dentro deles e não, não precisa de morrer apenas e só por estar numa escola antiga, com métodos antigos, exigentes, inadequados, ou seja o que for. Todas as crianças e jovens podem ser felizes, realizados, motivados, criativos seja onde for, basta eles acreditarem que é possível. Basta vocês pais, acreditarem que é possível. E como é que isso se faz, quando uma criança chora porque não entende a matéria, ou porque a professora ralhou com ela porque estava a perturbar o normal funcionamento de uma sala de aula (ou simplesmente a ser criança, como diriam alguns de vós)? Não. Não é criticando o sistema, as escolas, o ensino, os professores. NÃO. É compreendendo a criança, ensinando-a a descobrir formas de lidar com as angústias, frustrações, concentração, atenção, alegria, interesse. Reparem que pela nossa vida fora, nós adultos vamos ser confrontados com situações como as que passámos nas escolas. Vamos ter chefes idiotas e prepotentes, vamos ter colegas faladores, brincalhões, companheiros, cobras e víboras. Vamos ter um emprego que adoramos (vamos fazer por isso, pelo menos) mas mesmo adorando o nosso emprego, vamos ser obrigados a fazer coisas que detestamos. Isto vai ser assim pela nossa vida fora! Então STOP! Parem de criticar o sistema, o ensino, os métodos, os professores. É óbvio que há coisas que podiam ser melhores, mas isso vai sempre haver! Não há métodos perfeitos, não há ensino ideal, não há matérias adequadas. Cada criança terá o seu ritmo, cada criança aprenderá da forma que lhe for mais adequada, cada criança chorará, rirá, brincará, ficará triste, feliz, frustrada, motivada, surpreendida, confiante, orgulhosa. E para isso não precisamos de escolas alternativas. Precisamos de pais e professores alternativos, que procuram na criança e no jovem a capacidade secreta de serem felizes em qualquer circunstância. Desafio-vos a pensarem fora da caixa, para dentro de vocês. Todos vocês têm essa capacidade dentro de vocês. A capacidade de procurar a felicidade em qualquer circunstância. E os vossos filhos, alunos, também. TODOS. E deste modo, o local onde aprendem as matérias, o sistema de ensino, será o que de menos importante. E isto é válido para TODOS. Alunos, Pais, Docentes. Foi há 11 anos que descobri um amor que é impossível explicar em palavras. Fui brindada em dose dupla de amor, mas não vou esconder que também passámos fases complicadas.
Aprender a amar incondicionalmente, a gerir e reconhecer emoções, aprender o significado de resilência, ir buscar montes de paciência, aguentar noites mal dormidas (ou mesmo não dormidas) e tudo o mais que vem com a maternidade, no nosso caso sempre a dobrar. Quando olho para estas fotos emociono-me e não consigo evitar deixar cair uma lágrima. Os primeiros anos foram tão intensos que, gostava de conseguir voltar atrás no tempo, apenas para poder apreciar o olhar, o riso, o cheiro da pele de bebé. Queremos que eles cresçam mas quando crescem, achamos que cresceram depressa demais. 11 anos já. 11 anos a ser mãe. Ser mãe para mim foi sem duvida um ponto de viragem. Há 11 anos que me questiono acerca de qual o meu papel no mundo. Qual o meu propósito. Que legado quero deixar aos meus filhos. O ano passado percebi que o que mais quero é que eles percebam o significado de não desistir, de lutar por aquilo que acreditam e que consigam no futuro ser o melhor que conseguirem, fazendo aquilo que mais gostam. Assim encontrarão a felicidade. Acredito agora que se quisermos, podemos ser quem quisermos. O caminho por vezes (quase nunca) não é fácil, tem obstáculos, pedregulhos, precipícios e animais ferozes, mas cabe-nos a nós, ultrapassar esses obstáculos e continuar rumo ao nosso sucesso. E eu estarei aqui para os ajudar nesse caminho, como companheira, como mãe, como um ombro amigo, como mentora. Mas o caminho vai ser o deles, o que escolherem e podem caminhar da forma como bem entenderem. 11 anos já. 11 anos a ser mãe. 11 anos a dar o melhor de mim como mãe. Adoro-vos meus filhos. Vocês são sem duvida, o melhor de mim. Já disse e repito que o sucesso das empresas é feito pelos colaboradores que a integram. Acredito que uma empresa pode ter o melhor produto ou serviço a apresentar, mas se não tiver um conjunto de colaboradores, motivados e comprometidos com a missão e visão da empresa, nunca vai conseguir resultados de excelência nem atingir o sucesso desejado. Numa pequena empresa, ainda é mais crucial o envolvimento de todos os colaboradores pois a falta de entrega ou desmotivação de um, prejudica diretamente todo o grupo. Por vezes, no meio de todo o trabalho que há para fazer, é fácil esquecermo-nos uns dos outros pois estamos tão centrados no nosso trabalho que descuramos a parte emocional dos que colaboram connosco. E como a proximidade é muita por serem poucos, esse afastamento momentâneo é sentido com muita intensidade. A preocupação natural do gestor com os pagamentos ao estado a fazer, ordenados, fornecedores, etc, retira muitas vezes o foco daquilo que é realmente importante, que são as pessoas. Um processo de coaching numa pequena empresa é da maior importância. - Identificar prioridades - Analisar resultados - Identificar processos - Identificar recursos e obstáculos - Definir uma estratégia O processo de coaching deve abranger todos os colaboradores da empresa, desde o funcionário que entrega o correio, ao vendedor, passando pelos diretores. Numa empresa pequena ainda é mais importante que passe por toda a gente pois a identificação de funções é um dos factores relevantes para a implementação de melhorias nos processos, pois normalmente todos fazem um bocadinho de tudo. Deste modo, todos os colaboradores irão conseguir ver as diferentes perspetivas que cada um tem, compreender e contribuir para o crescimento da empresa. Preparado para levar a sua empresa para um mundo de infinitas possibilidades? Contacte-me para uma reunião de avaliação gratuita e perceba se a sua empresa está no bom caminho e quais os aspetos que pode melhorar. Condições especiais para empresas até 5 colaboradores. Já aqui falei da diferença entre Team Building e Team Coaching e acho que ficou esclarecido que se tratam de 2 coisas bem distintas. Hoje vou falar das vantagens de um processo de Team Coaching ou, falando em Português, Coaching de Equipas. Quando é que uma empresa pode sentir necessidade de um processo de coaching de equipas e que empresas podem beneficiar com programas destes? Como referi no meu artigo anterior, o team coaching não funciona em todas as empresas. É para TODAS as empresas mas NÃO FUNCIONA EM TODAS AS EMPRESAS. Como saber então se a empresa em que me encontro pode beneficiar de um processo destes? FASE 1: Identificar que tipo de líder tem. É um líder que aceita todas as opiniões? É um líder que aceita críticas? É um líder participativo? É um líder que respeita os colaboradores? É um líder que aceita mudanças? É um líder que tem poder de decisão perante uma direção? Se respondeu sim a tudo, então podemos passar à fase 2. Se respondeu não a alguma das perguntas, então antes de um processo de coaching de equipas, devia passar por um processo de coaching de liderança. FASE 2: Identificar que tipo de colaboradores tem. Estão motivados? São realizados? Gostam do trabalho que desempenham? São justamente remunerados? São abertos à mudança? Falam e dão opiniões sem constrangimentos? Trabalham bem em equipa? Respeitam-se? São tolerantes uns com os outros? Identificam-se com a visão da empresa? Têm todos a mesma visão da empresa? Conseguem obter bons resultados? Aposto que respondeu NÃO a algumas perguntas ou pelo menos tem duvidas em algumas, certo? Então a sua equipa ia certamente beneficiar de um processo de coaching de equipas. Pode-se pensar que numa equipa em que há atritos entre algumas pessoas, é difícil levar as pessoas a colaborar umas com as outras, mas no coaching de equipas não há esse problema. Com o programa Poderosa.Mente para gestão de equipas, o coaching é feito através de dinâmicas tão simples e funcionais, que o coachee nem se apercebe do processo pelo qual está a passar. Os colaboradores (coachees) são levados a olharem para si mesmos e para os que os rodeiam numa perspectiva completamente diferente. O processo inclui 3 fases: Introspecção - Quem somos, quais os nossos valores, a nossa visão, o que esperamos, identificação dos pontos fortes e fracos. Objetivos - Quem queremos ser, o que queremos atingir, o que queremos mudar, como nos sentiremos com a concretização dos objetivos Implementação e acompanhamento - Ações concretas e mensuráveis com impacto na relação entre a equipa e resultados da empresa No coaching de equipas, a equipa funciona como um individuo, ou seja todos os membros devem estar alinhados na mesma direção e alinhados com a visão da empresa. Logo na primeira fase, conseguimos perceber se toda a equipa está alinhada ou se esse pode ser logo no imediato, uma das ações a concretizar. O sucesso de uma empresa, é feito pelas pessoas que a integram e a empresa que souber melhor aproveitar o potencial e competências dessas pessoas, melhor produtividade, performance e resultados terá. O programa Poderosa.Mente para gestão de equipas, tem o poder de transformar mentes comuns em MENTES PODEROSAS. Que tal experimentar? www.programapoderosamente.weebly.com Muita gente confude Team Building e Team coaching mas são duas coisas completamente distintas. Sabem porquê? Team Building pode ser uma forma de team coaching mas não é a única forma. Para que serve então o coaching de equipas (falando em português) e o que diferencia de um simples team builiding? Trabalho há 20 anos em empresas, desde a banca, a consultoria e até associações sem fins lucrativos e a primeira coisa que vos digo desde já é que: Team Buildings e coaching de equipas não são para todas as empresas. Mas vamos lá por partes. O que é um Team Building? Team Building como a palavra diz em português é construção de equipas. Mas o que é isto exatamente? Trata-se de um estrangeirismo que significa espírito de equipa e união de equipa. Associamos normalmente team buildings a jogos, brincadeiras, campeonatos, que supostamente fortalecem os laços entre os colaboradores, desta forma quebra-se o gelo que poderá haver numa equipa recentemente formada e a equipa passa a estar mais à vontade para trabalhar. Coaching de Equipas (Team coaching) não é nada disto. Ou melhor... até pode ter lá pelo meio umas sessões de team building mas não tem o mesmo objetivo do team building. O coaching de equipas serve o propósito da empresa. Ajuda a equipa a definir um objetivo concreto e alinhar a visão da equipa com a visão da empresa. Por vezes pensamos que uma equipa de vendas (por exemplo) tem toda o mesmo objetivo que é vender o mais possível. Mas de acordo com a visão da empresa, só vender o mais possível pode não ser suficiente. O coaching de equipas leva a equipa a descobrir o seu objetivo, a perceber o objetivo da empresa e deste modo fazer com que a equipa chegue mais depressa ao objetivo comum (equipa e empresa). Normalmente o coaching de equipas não funciona sozinho pois uma equipa responde a um lider. Esse lider pode ser o chefe da equipa (chefe de vendas, diretor de vendas, diretor da empresa). É importante que num processo de coaching de equipas, não se esqueça a direção que tem um papel fulcral na motivação dos seus colaboradores. De que serve ter uma equipa super alinhada com os objetivos da empresa, cheia de vontade de concretizar os seus objetivos, se tiver um líder que depois não reconhece o esforço, o trabalho e o caminho que levou à concretização dos resultados? Daí que eu digo, atenção. O coaching de equipas não é para todas as empresas. O que é pena. Devia ser. Ser líder não é para todos. Portanto, antes de entrarem num processo de coaching, avaliem que tipo de lideres são. Estão preparados para crescer em equipa? NÃO. Uma palavra com apenas 3 letras mas tão difícil de dizer. Porquê? Lembram-se de quando eram crianças e era fácil dizer NÃO? Não quero. Não gosto. Não faço. Não. Não. Não. É até das primeiras palavras que os bebés aprendem a dizer. Curioso não é? Agora façam um esforço para se lembrarem do que vos diziam quando batiam o pé e diziam NÃO. Se forem pais, nem é preciso um grande esforço. Aposto que sabem o que dizem aos vossos filhos. E se eu vos dissesse que, aquilo que vos disseram quando eram crianças e diziam não, tem influência na vossa atitude de agora, quando têm de dizer não. Isto chama-se crença. A incapacidade de dizer não por acharmos que, se dissermos não, vai haver uma consequência e vocês não vão gostar dessa consequência. Sentem que estão a desiludir o outro. Que não estão a corresponder às expetativas. Que o outro vos vai criticar por dizerem não. Vai deixar de ser vosso amigo. Vai deixar de vos ajudar. Vão deixar de receber algo em troca. O medo de dizer não, vem da infância. O medo de escolher. O medo de errar. O medo de não sermos aceites. Porque temos medo? Porque efectivamente, alguém a dada altura da nossa vida, nos incutiu esse medo. É simples… e no entanto, tão difícil de desbloquear sem ajuda. E é aqui que o coaching vos pode ajudar. Desbloqueando essas crenças. Para saber mais, contactem-me para vos ajudar nessa descoberta. Por vezes, quando estou reunida com um grupo de amigos e falamos de sonhos, parece que não há ninguém que esteja feliz com o seu emprego. “O meu sonho era vender cocktails de bikini na praia com uma casinha à beira mar” “Gostava era de ter uma casinha no Alentejo para transformar num turismo rural” “Queria ter um negócio próprio para não ter de dar satisfações a chefes e onde o dinheiro que ganho só depende do meu esforço” Outros há, que não querendo grandes chatices, simplesmente querem mudar de emprego, mas não sabem porquê nem para fazer o quê. Sentem apenas que não estão bem onde estão. Porque é que as coisas não são tão simples, como eram quando éramos crianças e os nossos sonhos tinham um poder de realização profundo? Porque é que a dada altura, deixámos de acreditar nos nossos sonhos? Será que os nossos sonhos eram assim tão infundados, tão irrealistas? Ou simplesmente não soubemos adaptá-los à realidade? Ou até reconhecer que um sonho podia ser possível? Em que altura das nossas vidas deixámos de confiar nos nossos instintos? E porquê? Já pensaram nisso? Deixo a reflexão. Rita Silva Cardoso - Coaching & Training |
AutorRita Silva Cardoso Histórico
Abril 2023
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