Como conquistar os colaboradores e assim obter maiores ganhos? Uma empresa é feita de pessoas e são as pessoas que trabalham na empresa que fazem os resultados da mesma. Se um empregado não se sentir valorizado pelo seu trabalho, que vontade é que ele terá de desempenhar o seu serviço cada vez melhor? Essa valorização pode vir de várias formas. Claro que a forma mais comum é a remuneração ser adequada ao seu desempenho mas como definir qual a remuneração adequada? Na verdade, esta é talvez a pergunta mais importante a se fazer se decidirmos valorizar através da remuneração. Numa empresa existem obviamente vários níveis salariais distintos e é natural que um administrativo não receba o mesmo de um diretor ou de um gerente. Mas atenção às amplitudes e às diferenças nos mesmos escalões remuneratórios. É justificável um diretor do mesmo nível receber 2000 euros e outro diretor 5000 euros? Por vezes em empresas que não têm um nível remuneratório justo e equitativo, usam a máxima do dividir para reinar pois só assim, mantendo os empregados de costas voltadas uns para os outros, conseguem manter-se no topo e continuar a gerir a empresa com resultados satisfatórios. Aproveitam-se do facto dos seus empregados terem idades próximas da reforma e usam o medo do despedimento como motor de motivação para gerarem mais resultados. E os mais jovens ao perceberem o estilo de gestão, tornam-se também individualistas e motivam-se para serem melhores do que o colega e para passar literalmente por cima do outro e isso de certa forma, também gera resultados. Teria a empresa resultados diferentes se em vez da divisão, usasse a união dos empregados para aumentar resultados? Sou de opinião que sim. Ter empregados unidos com o mesmo propósito, com a mesma visão de negócio, felizes e realizados nos seus postos de trabalho, traz resultados de forma sustentável e consistente, ao invés de ter resultados individuais inconsistentes, de empregados insatisfeitos, que dizem mal da empresa onde trabalham, em que os resultados vêm de esforços muitas vezes sub-humanos e que na primeira oportunidade agarram outro desafio num outro lado. O exemplo vem de cima. Na vossa empresa dividem para reinar ou unidos fazem a força? Rita Silva Cardoso - Coaching & Training
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Como mãe de gémeos, devem calcular que ouvi durante muito tempo (ainda hoje oiço com alguma frequência), coisas como... coitadinha... dão muito trabalho? dão-se bem? O que nunca ninguém pergunta é como nos sentimos quando temos duas crianças a desafiarem-nos desde o primeiro minuto de vida e a fazerem-nos questionar os nossos próprios valores e aquilo em que acreditamos. Digo sempre e aliás, escrevi no livro, que para mim os 3 primeiros anos foram sim o verdadeiro desafio em todos os sentidos... emocionalmente, familiarmente, psicologicamente, fisicamente. Mas porque é que foi assim? Porque é que tanta gente partilha desta máxima que os 3 primeiros anos são uma montanha russa? Não são estes 3 anos, os anos mais importantes da vida dos nossos filhos? Então porque é que não são os mais importantes da nossa? Respondo agora, passados 10 anos de montanhas russas, depois de ter passado o meu processo de aprendizagem pessoal e emocional. Não são os mais importantes da nossa porque nós temos dificuldades em entender as emoções dos nossos filhos e achamos que toda a birra é pura provocação para nos chatear e para nos fazer ver quem manda... um esticar de corda sem fim. Mas não é assim. Como queremos nós que os nossos filhos percebam o que são emoções e reconheçam as suas emoções de forma a agirem em conformidade, se nós próprios não conseguimos fazer com as nossas? E não é verdade que os bebés não entendam quando falamos com eles... eles entendem... muito bem... e vão entendendo cada vez melhor, de cada vez que percebem que nós, pais, os seres grandes que cuidam deles, os modelos de vida, percebemos o que sentem, entendemos a tristeza, partilhamos as frustrações, as alegrias, as emoções. Da próxima vez que o vosso bebé estiver a fazer uma birra por algum motivo, antes de criticarem, bufarem, gritarem, tentem colocar-se na pele do vosso bebé por um instante que seja. Fechem os olhos, respirem e sintam o que o vosso bebé está a sentir. Se eu soubesse... se alguém me tivesse ensinado que estes eram os momentos mais importantes da vida deles... tenho a certeza que também passariam a ser os meus. E todas as birras (ou quase todas), esticares de corda, lutas de poder... perderiam a sua força... e tudo seria emocionalmente muito mais tranquilo, muito mais feliz. Porque... na verdade eles crescem... e quando damos por nós, já não temos bebés... e vemos quase a passar por entre os dedos a oportunidade de sermos a mãe que eles precisam. Porque os desafios não acabam depois dos 3 anos. O desafio continua enquanto somos MÃES! Tenho 43 anos, sou gestora financeira, consultora, formadora e mais recentemente Coach certificada pelo CCF e ECIT. Sou também mãe de 2 lindos meninos gémeos, esposa e amiga. Como tanta gente, quando enveredei pela área da gestão de empresas, fi-lo sem ter a certeza que era a minha área de sonho. Não sabia o que queria e como o meu pai era da área, segui o caminho dele como que por impulso. Logo a meio do curso percebi que era capaz de ter feito asneira mas continuei e acabei por terminar a licenciatura. Profissionalmente, continuei a seguir o caminho da área financeira. Um caminho que mesmo não sentindo que era o meu, o fazia com profissionalismo e segurança. Mas sempre achei que a vida não podia ser apenas e só isso. Fiz o curso de Formação de Formadores em busca da minha realização pessoal, pois sendo uma pessoa comunicativa e com muita vontade de partilhar conhecimentos e conhecer gente nova e interessante, achei que era uma oportunidade imperdivel de mudar a minha vida. Mas foi quando fui mãe de gémeos que realizei um dos meus maiores sonhos, que foi o de escrever um livro. Escrevi o "Sim, São Gémeos" com amor, paixão e uma dedicação que nunca tinha sentido na minha profissão. Ser mãe de gémeos fez-me refletir em toda a minha vida, fez-me questionar os meus objetivos, os meus sonhos e a minha maneira de ser. Ser mãe de gémeos pôs-me à prova como ser humano de uma maneira que nunca pensei ser possivel. Fazer 40 anos foi para mim, o factor crucial da mudança. Dei-me a mim própria um periodo sabático em que não fiz mais do que o normal da vida de uma pessoa (casa-trabalho, trabalho-casa). Eu que sempre fui pessoa de me meter em 1001 projetos, dei por mim a refletir no sentido da vida, sem vontade de mudar e ao mesmo tempo sem ter visão de futuro. No inicio de 2017 deu-se o clique ao navegar pela blogosfera e deparar-me com a palavra Coach. Até essa altura só tinha ouvido essa palavra uma vez quando o Éder marcou o golo que deu a vitória europeia à nossa selecção e agradeceu à sua Coach por ter acreditado nele. Foi como se algo cá dentro tivesse despertado. Queria tanto mudar de vida. Mal eu sabia na altura o tamanho dessa mudança. Fiz o curso na ECIT com certificação internacional. Sou formada em Life Coaching e o que vos posso dizer é que o curso efectivamente mudou a minha vida. Mudou porque mudou a minha maneira de ver a vida. Mudou a minha perspectiva. Foi como se de repente, me tivessem tirado os óculos escuros e começasse a ver o mundo que me rodeia como efectivamente ele é, sem filtros. E mais... fez com que eu própria me sentisse o MUNDO. E é uma sensação indescritível. Melhorou-me enquanto pessoa, enquanto mãe, enquanto profissional e enquanto ser humano. Passei a SER! Simplesmente SER! O que eu quiser. Quero partilhar esta minha experiência com quem quiser mudar a sua perspectiva de vida. A mudança vem de ti próprio e só depende de ti. Deixa-me acompanhar-te nesse processo. |
AutorRita Silva Cardoso Histórico
Abril 2023
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