Muita gente confude Team Building e Team coaching mas são duas coisas completamente distintas. Sabem porquê? Team Building pode ser uma forma de team coaching mas não é a única forma. Para que serve então o coaching de equipas (falando em português) e o que diferencia de um simples team builiding? Trabalho há 20 anos em empresas, desde a banca, a consultoria e até associações sem fins lucrativos e a primeira coisa que vos digo desde já é que: Team Buildings e coaching de equipas não são para todas as empresas. Mas vamos lá por partes. O que é um Team Building? Team Building como a palavra diz em português é construção de equipas. Mas o que é isto exatamente? Trata-se de um estrangeirismo que significa espírito de equipa e união de equipa. Associamos normalmente team buildings a jogos, brincadeiras, campeonatos, que supostamente fortalecem os laços entre os colaboradores, desta forma quebra-se o gelo que poderá haver numa equipa recentemente formada e a equipa passa a estar mais à vontade para trabalhar. Coaching de Equipas (Team coaching) não é nada disto. Ou melhor... até pode ter lá pelo meio umas sessões de team building mas não tem o mesmo objetivo do team building. O coaching de equipas serve o propósito da empresa. Ajuda a equipa a definir um objetivo concreto e alinhar a visão da equipa com a visão da empresa. Por vezes pensamos que uma equipa de vendas (por exemplo) tem toda o mesmo objetivo que é vender o mais possível. Mas de acordo com a visão da empresa, só vender o mais possível pode não ser suficiente. O coaching de equipas leva a equipa a descobrir o seu objetivo, a perceber o objetivo da empresa e deste modo fazer com que a equipa chegue mais depressa ao objetivo comum (equipa e empresa). Normalmente o coaching de equipas não funciona sozinho pois uma equipa responde a um lider. Esse lider pode ser o chefe da equipa (chefe de vendas, diretor de vendas, diretor da empresa). É importante que num processo de coaching de equipas, não se esqueça a direção que tem um papel fulcral na motivação dos seus colaboradores. De que serve ter uma equipa super alinhada com os objetivos da empresa, cheia de vontade de concretizar os seus objetivos, se tiver um líder que depois não reconhece o esforço, o trabalho e o caminho que levou à concretização dos resultados? Daí que eu digo, atenção. O coaching de equipas não é para todas as empresas. O que é pena. Devia ser. Ser líder não é para todos. Portanto, antes de entrarem num processo de coaching, avaliem que tipo de lideres são. Estão preparados para crescer em equipa?
0 Comments
NÃO. Uma palavra com apenas 3 letras mas tão difícil de dizer. Porquê? Lembram-se de quando eram crianças e era fácil dizer NÃO? Não quero. Não gosto. Não faço. Não. Não. Não. É até das primeiras palavras que os bebés aprendem a dizer. Curioso não é? Agora façam um esforço para se lembrarem do que vos diziam quando batiam o pé e diziam NÃO. Se forem pais, nem é preciso um grande esforço. Aposto que sabem o que dizem aos vossos filhos. E se eu vos dissesse que, aquilo que vos disseram quando eram crianças e diziam não, tem influência na vossa atitude de agora, quando têm de dizer não. Isto chama-se crença. A incapacidade de dizer não por acharmos que, se dissermos não, vai haver uma consequência e vocês não vão gostar dessa consequência. Sentem que estão a desiludir o outro. Que não estão a corresponder às expetativas. Que o outro vos vai criticar por dizerem não. Vai deixar de ser vosso amigo. Vai deixar de vos ajudar. Vão deixar de receber algo em troca. O medo de dizer não, vem da infância. O medo de escolher. O medo de errar. O medo de não sermos aceites. Porque temos medo? Porque efectivamente, alguém a dada altura da nossa vida, nos incutiu esse medo. É simples… e no entanto, tão difícil de desbloquear sem ajuda. E é aqui que o coaching vos pode ajudar. Desbloqueando essas crenças. Para saber mais, contactem-me para vos ajudar nessa descoberta. Por vezes, quando estou reunida com um grupo de amigos e falamos de sonhos, parece que não há ninguém que esteja feliz com o seu emprego. “O meu sonho era vender cocktails de bikini na praia com uma casinha à beira mar” “Gostava era de ter uma casinha no Alentejo para transformar num turismo rural” “Queria ter um negócio próprio para não ter de dar satisfações a chefes e onde o dinheiro que ganho só depende do meu esforço” Outros há, que não querendo grandes chatices, simplesmente querem mudar de emprego, mas não sabem porquê nem para fazer o quê. Sentem apenas que não estão bem onde estão. Porque é que as coisas não são tão simples, como eram quando éramos crianças e os nossos sonhos tinham um poder de realização profundo? Porque é que a dada altura, deixámos de acreditar nos nossos sonhos? Será que os nossos sonhos eram assim tão infundados, tão irrealistas? Ou simplesmente não soubemos adaptá-los à realidade? Ou até reconhecer que um sonho podia ser possível? Em que altura das nossas vidas deixámos de confiar nos nossos instintos? E porquê? Já pensaram nisso? Deixo a reflexão. Rita Silva Cardoso - Coaching & Training Como conquistar os colaboradores e assim obter maiores ganhos? Uma empresa é feita de pessoas e são as pessoas que trabalham na empresa que fazem os resultados da mesma. Se um empregado não se sentir valorizado pelo seu trabalho, que vontade é que ele terá de desempenhar o seu serviço cada vez melhor? Essa valorização pode vir de várias formas. Claro que a forma mais comum é a remuneração ser adequada ao seu desempenho mas como definir qual a remuneração adequada? Na verdade, esta é talvez a pergunta mais importante a se fazer se decidirmos valorizar através da remuneração. Numa empresa existem obviamente vários níveis salariais distintos e é natural que um administrativo não receba o mesmo de um diretor ou de um gerente. Mas atenção às amplitudes e às diferenças nos mesmos escalões remuneratórios. É justificável um diretor do mesmo nível receber 2000 euros e outro diretor 5000 euros? Por vezes em empresas que não têm um nível remuneratório justo e equitativo, usam a máxima do dividir para reinar pois só assim, mantendo os empregados de costas voltadas uns para os outros, conseguem manter-se no topo e continuar a gerir a empresa com resultados satisfatórios. Aproveitam-se do facto dos seus empregados terem idades próximas da reforma e usam o medo do despedimento como motor de motivação para gerarem mais resultados. E os mais jovens ao perceberem o estilo de gestão, tornam-se também individualistas e motivam-se para serem melhores do que o colega e para passar literalmente por cima do outro e isso de certa forma, também gera resultados. Teria a empresa resultados diferentes se em vez da divisão, usasse a união dos empregados para aumentar resultados? Sou de opinião que sim. Ter empregados unidos com o mesmo propósito, com a mesma visão de negócio, felizes e realizados nos seus postos de trabalho, traz resultados de forma sustentável e consistente, ao invés de ter resultados individuais inconsistentes, de empregados insatisfeitos, que dizem mal da empresa onde trabalham, em que os resultados vêm de esforços muitas vezes sub-humanos e que na primeira oportunidade agarram outro desafio num outro lado. O exemplo vem de cima. Na vossa empresa dividem para reinar ou unidos fazem a força? Rita Silva Cardoso - Coaching & Training Como mãe de gémeos, devem calcular que ouvi durante muito tempo (ainda hoje oiço com alguma frequência), coisas como... coitadinha... dão muito trabalho? dão-se bem? O que nunca ninguém pergunta é como nos sentimos quando temos duas crianças a desafiarem-nos desde o primeiro minuto de vida e a fazerem-nos questionar os nossos próprios valores e aquilo em que acreditamos. Digo sempre e aliás, escrevi no livro, que para mim os 3 primeiros anos foram sim o verdadeiro desafio em todos os sentidos... emocionalmente, familiarmente, psicologicamente, fisicamente. Mas porque é que foi assim? Porque é que tanta gente partilha desta máxima que os 3 primeiros anos são uma montanha russa? Não são estes 3 anos, os anos mais importantes da vida dos nossos filhos? Então porque é que não são os mais importantes da nossa? Respondo agora, passados 10 anos de montanhas russas, depois de ter passado o meu processo de aprendizagem pessoal e emocional. Não são os mais importantes da nossa porque nós temos dificuldades em entender as emoções dos nossos filhos e achamos que toda a birra é pura provocação para nos chatear e para nos fazer ver quem manda... um esticar de corda sem fim. Mas não é assim. Como queremos nós que os nossos filhos percebam o que são emoções e reconheçam as suas emoções de forma a agirem em conformidade, se nós próprios não conseguimos fazer com as nossas? E não é verdade que os bebés não entendam quando falamos com eles... eles entendem... muito bem... e vão entendendo cada vez melhor, de cada vez que percebem que nós, pais, os seres grandes que cuidam deles, os modelos de vida, percebemos o que sentem, entendemos a tristeza, partilhamos as frustrações, as alegrias, as emoções. Da próxima vez que o vosso bebé estiver a fazer uma birra por algum motivo, antes de criticarem, bufarem, gritarem, tentem colocar-se na pele do vosso bebé por um instante que seja. Fechem os olhos, respirem e sintam o que o vosso bebé está a sentir. Se eu soubesse... se alguém me tivesse ensinado que estes eram os momentos mais importantes da vida deles... tenho a certeza que também passariam a ser os meus. E todas as birras (ou quase todas), esticares de corda, lutas de poder... perderiam a sua força... e tudo seria emocionalmente muito mais tranquilo, muito mais feliz. Porque... na verdade eles crescem... e quando damos por nós, já não temos bebés... e vemos quase a passar por entre os dedos a oportunidade de sermos a mãe que eles precisam. Porque os desafios não acabam depois dos 3 anos. O desafio continua enquanto somos MÃES! |
AutorRita Silva Cardoso Histórico
Abril 2023
Categorias
Tudo
|